Falta um mês para a noite mais bonita do ano.
Em termos conceptuais porque para cada um de nós pode ser ou não a noite mais bonita. Há vidas e momentos tão difíceis, de tanta angustia que infelizmente não será a noite mais bonita para todos.
Ainda assim, e com todas as reservas que as generalizações devem ter, acho a noite mais bonita do ano.
Já o tempo que antecede esta noite - sendo também um tempo mágico - nos últimos anos tem-se revestido (na minha opinião), de um consumo excessivo.
Quando era pequena, a minha mãe tinha uma lista interminável de presentes por comprar. Lembro-me de a ajudar a comprar, de os embrulhar, de irmos ao comércio local e de toda a alegria desses dias.
Com o tempo, deixou-se de trocar presentes entres os adultos e eu também fui amadurecendo a forma como vejo a troca de presentes. Os gastos que implicam, o real valor dos mesmos, a obrigação versus prazer de surpreender.
Durante muitos anos, este dia foi vivido entre o cansaço do trabalho que o antecedia e a alegria verdadeira de estarmos juntos. Pais, avós, tios, primas. Que boas recordações.
Voltando ao presente e ao que me fez começar a escrever, tenho várias coisas em mente para a época que se aproxima: