Há vários anos (mais de 15) li um livro que se chamava de A Arte da
Simplicidade de Dominique Loreau. Lembro-me de ter feito muito sentido para
mim, de já o ter relido e de o conservar junto daqueles livros que me têm
acompanhado em diferentes fases da vida..
A tendência de viver devagar, o lixo zero, a pegada
ecológica, o minimalismo, o armário cápsula e outros conceitos semelhantes estão cada vez mais presentes nas plataformas de comunicação.
São conceitos que nos devem inspirar a viver de forma mais simples e mais
consciente, e - ao contrário de outras tendências e modas que não me cativam - estes conceitos são na sua maioria, uma lufada de ar fresco interior.
Por essa razão, e porque sinto que as nossas vidas estão demasiado
cheias de compromissos, expectativas, comparações e desafios, comprei um mini
livro que me saltou à vista pela sua simplicidade (Simplificar - Brooke
MCalary).
Aborda a importância dos rituais, que nos ajudam a simplificar e a ficarmos
mais leves; como fazer (mesmo) uma tarefa de cada vez; a importância de
compensar a nossa vida digital com períodos em que estejamos desligados; o
que podemos fazer para esvaziar a mente, a lista das três coisas e
a gratidão.
Tudo ferramentas que nos ajudam a abrandar, a respeitar mais os
nossos ritmos biológicos e a estarmos mais atentos ao presente. Faz-me sentido. Já dizia Dominique Loreau, "num mundo de excessos simplificar a vida é enriquecê-la".