25 março, 2016

Quando cada minuto podia corresponder a uma hora...

As últimas duas semanas foram muito intensas. Tive a enorme alegria de poder abraçar a minha tia e os meus primos que vivem tão longe mas que os sinto tão perto. Em cada olhar, em cada palavra e em cada gesto sentimos amor. Estamos meses (ou anos) sem nos ver e parece que estivemos sempre juntos. Esta visita foi tão importante quanto difícil e a alegria de nos vermos não conseguiu compensar a tristeza de sabermos que a vida nem sempre é justa e que nem sempre é como gostaríamos que fosse.

Senti-me numa espiral de sentimentos que tentei não demonstrar. Julgo que toda a família o fez - para nos fortalecermos e para ajudarmos a minha tia.. Não ouvi as gargalhadas e brincadeiras de outros tempos (que deixam muitas saudades!) mas vi uma mulher com muita coragem, que aprendeu a aceitar, que continua determinada e com um sorriso fácil. Uma mulher que amo de verdade.


Cada vez tenho mais noção do quão importante é cuidarmos do nosso ser com carinho e respeito, sermos vigilantes, procurarmos a paz, a alegria e não termos dificuldade em mostrar a nossa estima uns pelos outros. As boas palavras e os bons gestos servem para tornarmos a vida uns dos outros mais leve.