02 março, 2016

A precisar de férias

Há dias em que precisava de parar o tempo e (re)organizar imensas coisas que se vão acumulando, atrapalhando e dificultando o nosso dia-a-dia.

Os dias têm 24 horas para todos mas não há dúvida que a gestão que cada um faz deste tempo é diferente!

Há pessoas muito rigorosas que conseguem tirar horas ao sono, e incluir mais e mais tarefas, que planeiam tudo ao pormenor, que autoimpõem prazos para terem os melhores níveis de eficiência possíveis.

Há pessoas que têm ajuda extra (familiar ou outra) e – principalmente, quando é familiar – têm um bem valiosíssimo.

Há quem tenha de se desenvencilhar sozinho e consegue fazer muito!

Acredito que em todos os perfis é possível ser se eficiente mas é indiscutível que todos enfrentamos níveis de dificuldade diferentes (e por isso, procuramos soluções/alternativas diferentes).

Também devido a estas particularidades, a motivação, disponibilidade, desembaraço e cortesia são diferentes de pessoa para pessoa. [Mais uma boa razão para não julgarmos os outros].

No meu caso, acho que em diferentes momentos toco todos os perfis. Mas o que me leva a pensar neste tema é que há muito tempo que não me permito estar sem fazer nada; apreciar o que me é dado a viver em cada momento; sentir a leveza de quem sabe não ser importante ter tudo sobre controlo...

No momento em que escrevo, sei que preciso de ir ao supermercado; preciso de comprar presentes (já em falta há alguns dias); organizar a roupa (muita!); preciso de cumprir a check list que tenho na agenda com coisas simples mas que não podem ser esquecidas e tratar de banhos, jantar e afins...

No momento em que escrevo, tenho a convicção de que quero ter inícios e finais de dia mais tranquilos e de que preciso sintonizar os meus horários, exigências e rotinas àquilo que é minha essência.