Quando a Carminho deixou de usar o ovo e tivemos de comprar uma cadeirinha para o carro, a nossa preocupação foi a segurança. Ainda hoje o é, naturalmente, mas recordo que naquela altura a nossa inexperiência não permitia ver mais além ou relativizar. Comprámos uma das cadeiras mais caras depois de vermos várias em lojas da especialidade, na Deco e de trocar impressões com amigos.
Alem da segurança que caracteriza a marca e de ser uma cadeira super confortável, a cadeira escolhida fica obrigatoriamente contra a marcha até os 25kg. Na altura, disseram-nos que isso já era uma prática dos países nórdicos, que aumenta a segurança em caso de acidente e que certamente essa obrigatoriedade também chegaria cá...
Ora, pensando nós em ter mais filhos, seria uma compra também a pensar no futuro.
O que nós não pensámos foi que conforme a criança vai crescendo, precisa de mais espaço para colocar os pés, roubando assim espaço ao lugar da frente, e se isso até agora era aborrecido (quem andava no banco da frente tinha de ir com as pernas literalmente encolhidas) - agora é mesmo um desconforto total porque o ovino da Leonor não cabe lá {ou cabe!, sem ficar devidamente apoiado o que também não é solução!}.
Assim, mesmo que ande só eu com a pequena L. ela tem de ir lá atrás...
Outra característica que me desagrada um bocadinho é o facto de não ser possível passar a cadeira de um carro para o outro tal é o trabalho que dá fixá-la.
Há (várias) decisões que trazem surpresas inesperadas.